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quarta-feira, 29 de julho de 2009

Perdido

Quem é que sabe pra onde?
Perdido
O corpo é pequeno demais
Olhar, é voraz
Vento se faz ventre
E pari a torpeza
Pura, calma
Fagulha no mar que não se apaga
É hora de brandir
Teimoso, não pergunta
Alvoroço dos diabos!
Surdez que não acaba mais
Lividez da solidão calada
É agora, é agora!

Ana Laura Navegueiro

Um comentário:

Emanuelle disse...

Ana Laura parece comigo. Transita pelas mesmas angústias. Como é bom saber que não é o único solitário nessa imensidão de mundo!