Perdido
O corpo é pequeno demais
Olhar, é voraz
Vento se faz ventre
E pari a torpeza
Pura, calma
Fagulha no mar que não se apaga
É hora de brandir
Teimoso, não pergunta
Alvoroço dos diabos!
Surdez que não acaba mais
Lividez da solidão calada
É agora, é agora!
Ana Laura Navegueiro
Um comentário:
Ana Laura parece comigo. Transita pelas mesmas angústias. Como é bom saber que não é o único solitário nessa imensidão de mundo!
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