domingo, 13 de setembro de 2009
despedidas de desterro
Cansei dos venenos de sempre
Quero ir pra onde ninguém saiba a cor do meu cabelo
Desprezo o gosto que não me engole, e cospe
A beleza que não arrisca está morta, há muito
Hoje é sempre
Sinto meu corpo estranho nesse banheiro da vida
Limpo demais pro meu gosto
Prefiro o limbo e o raso
O papel da farmácia já rasgou faz tempo
Cansei das mortes de sempre
Quero ir pra onde o ar tem um cheiro desconhecido
Minha cor é a cinza, agora
Mulher ao mar!
Caiu no vento!
Não me atirem, nada, nada
Quero a leveza, o solto e o salto
Diafragmas cantam a poeira do arraso
Minha poeira impura e frêmita que espalha o chão
Cansei dos remédios de sempre e das dores de nunca
Ana Laura Navegueiro
Quero ir pra onde ninguém saiba a cor do meu cabelo
Desprezo o gosto que não me engole, e cospe
A beleza que não arrisca está morta, há muito
Hoje é sempre
Sinto meu corpo estranho nesse banheiro da vida
Limpo demais pro meu gosto
Prefiro o limbo e o raso
O papel da farmácia já rasgou faz tempo
Cansei das mortes de sempre
Quero ir pra onde o ar tem um cheiro desconhecido
Minha cor é a cinza, agora
Mulher ao mar!
Caiu no vento!
Não me atirem, nada, nada
Quero a leveza, o solto e o salto
Diafragmas cantam a poeira do arraso
Minha poeira impura e frêmita que espalha o chão
Cansei dos remédios de sempre e das dores de nunca
Ana Laura Navegueiro
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