O mundo vai se alargando
Tudo se cala
Aperto... aperto...
Vertigem
Vou ficando menor
A vida parou por um segundo,
Talvez dois
A noite segue silenciosa
Um falso poeta está sem sono
E sente coisas estranhas que apertam o peito
Anódina melancolia!
Febre e inércia de gente
O corpo pesa insuportavelmente e cai
As palavras são as minhas únicas companheiras nessa imensidão
Vou dançar com elas, pois a música já transborda tudo
Hoje, é uma dança lenta, triste e misteriosa
Vagarosidade de agora e despretensão
Ângulos do caos de dentro
Maicon Barbosa